TRÁS-OS-MONTES a que o poeta Miguel Torga chamou “Reino Maravilhoso”.
No Nordeste de Portugal, em Trás-os-Montes, situa-se o distrito de Bragança.
Dividido em duas zonas, a Terra Fria com planaltos e serras, vales profundos e estreitos, de clima rude e onde se produz, centeio, batata e castanha; e a Terra Quente com micro clima mediterrânico, onde se cultiva a oliveira, a amendoeira, a figueira, a vinha e o sobreiro.
Liga-se a Norte com a Galiza e a Nascente com Castela e Leão, provincias de Espanha. A Sul, atravessando o Rio Douro, encontramos os distritos da Guarda e de Viseu. A Poente confina com o Distrito de Vila Real.
As gentes desta terra apresentam semblantes rudes e agrestes, reflectindo a dureza do trabalho e do clima do Nordeste Transmontano, mas muito afáveis, generosas, sinceras e de coração aberto para quem chega.
Descubra uma cultura secular e peculiar cujas raízes se perdem na Antiguidade Pagã: festividades tradicionais e romarias animadas pela música da gaita-de-foles e movimentadas pelas danças guerreiras dos pauliteiros; a língua mirandesa, idioma secular; a arte popular autêntica, o artesanato de madeira, de barro de ferro, as peças de lã, linho e seda e os instrumentos musicais.
Visitar o Parque Natural de Montesinho, o Parque do Douro Internacional ou o Parque Natureza do Azibo, é descobrir o deslumbramento de verdadeiras relíquias paisagísticas, de cores surpreendentes, a perder de vista, o contacto com espécies faunísticas raras. Subindo um monte ou uma serra, comungue com a mãe natureza, a calma e paz de espírito e respire o ar puro e perfumado pela riqueza da variada flora transmontana.
Disfrute de um ambiente saudável e paisagens maravilhosas, goze o sol e a água de praias fluviais, descubra vestígios de presenças antigas – Celtas e Romanos.
Na arquitectura poderá apreciar estilos como o Românico, o Gótico e até mesmo o Manuelino. Também poderá admirar o estilo da casa rural transmontana, da qual o arquitecto foi a própria natureza.
Visitar esta região é uma grande paixão!
Vila do distrito de Bragança, e da diocese de Bragança-Miranda. Coincide a norte com Macedo de Cavaleiros, a leste com Mogadouro, a sul com Torre de Moncorvo e a oeste com Vila Flor.
Dista 71km, cerca de 01h00 de Bragança, capital de distrito.
O seu nome é de origem árabe que deve ter adquirido entre os séculos VIII e IX, mas há muitos vestígios arqueológicos desse e até de períodos anteriores dispersos pelo concelho que atestam a existência de algum povoado de origem Castreja.
Recebeu carta de foral de D. Dinis, datada a 8 de Maio de 1294, o qual viria a ser confirmado por D. Manuel, em 1510. A 29 de junho, dia de S.Pedro, comemora-se o Feriado Municipal.
Alfândega da Fé mostra um pouco da essência de Trás-os-Montes em termos geográficos e paisagísticos: as serras, como a de Bornes, os pequenos planaltos de altitude, como o de castro Vicente, os vales cavados e profundos de alguns cursos de água, como o do rio Sabor e as zonas de vale aberto, como a Vilariça.
Personalidades do concelho, entre outros: o Engenheiro Camilo de Mendonça (1921-1984), natural de Vilarelhos. Foi deputado e realizou uma obra memorável no concelho e no distrito: criador e impulsionador do Complexo Agro Industrial do Cachão para revolucionar a agricultura tradicional do Nordeste Transmontano, da Cooperativa Agrícola, das Barragens de regadio e do Plano em Alfândega da Fé. Por seu lado, o Chefe Marco Gomes, é um dos nomes de referência da gastronomia nacional da atualidade.
Com uma profunda ligação à agricultura, persistem ainda muitas tradições antigas e formas de auto produção bem patentes nas ruínas dos moinhos e dos pisões do linho, nos fornos de telha e de cal, na arte das tecedeiras e das bordadeiras, dos cesteiros, dos latoeiros, dos ferreiros, dos albardeiros, dos sapateiros e dos alfaiates.
A cultura do bicho da seda e a do linho, com assinalável expressão neste concelho, desapareceram e a sua preservação faz parte do património cultural local e regional.
Terra de tradições e lendas, como a dos Cavaleiros das Esporas Douradas e de Frei João Hortelão, ainda se ouvem os cantares de Reis e se festeja o Entrudo, momentos que mobilizam muitas freguesias:
● O Entrudo em Vilarchão tem ainda a particularidade da realização da ''arreata dos burros'', uma manifestação de origens desconhecidas e que consiste na concentração, logo cedo, e posterior largada de todos os animais pelas ruas das aldeias, participando nesta organização apenas os rapazes;
● A tradicional matança do porco e a preparação dos seus enchidos ainda se mantém;
● A gastronomia conserva igualmente o sabor de tempos antigos, nomeadamente nas sopas da matança e da segada, nas casulas secas com butelo, nos folares da Páscoa e também na doçaria, já provou os rochedos e os barquinhos ou o vinho generoso de Vilarelhos?
Feira Mensal:
A feira é uma atividade de origem medieval que aqui se realiza quinzenalmente. A Carta de Feira de 1395, passada pelo rei D. Dinis, esteve nitidamente ligada ao processo de repovoamento desta região do Nordeste levada a cabo por aquele monarca, associando-se assim ao próprio Foral da Vila, de 1294. O recinto da Feira, está também preparado para a realização de iniciativas culturais e desportivas, sendo palco, por exemplo da Feira da Cereja:
● Alfândega da Fé: dias 17 e 30 de cada mês;
Feira Anual:
● Realiza-se em dia variável, na primeira quinzena do mês de Junho, integrada na Festa da Cereja. Certame de características turísticas realizado pelo Município, em colaboração com a Cooperativa Agrícola local, que tem na cultura da cereja a sua mais importante produção.
Vila do distrito de Bragança, e da diocese de Bragança-Miranda. Coincide a norte com Murça e Mirandela, a nordeste com Vila Flor, a leste com Torre de Moncorvo, a sul com Vila Nova de Foz Côa, a sudoeste com São João da Pesqueira, e a oeste com Alijó.
Dista 96km, cerca de 01h30 de Bragança, capital de distrito.
Situadada entre os rios Douro e Tua, no extremo sul do distrito de Bragança, Carrazeda de Ansiães é considerada terra de contrastes bem marcados na paisagem, nas atividades e formas de viver das suas fentes, bem como no imaginário coletivo.
A carta de foral à vila de Ansiães remonta ao século XI, outorgado pelo rei leonês Fernando Magno , fixando as suas fronteiras, portanto, é um foral anterior à nacionalidade e o primeiro a ser atribuído a terras que atualmente pertencem a Portugal. A raíz do nome resulta da transferência de poder de Ansiães para Carrazeda, em 1734, no século XVIII, e assim, desde então, se preserva a história do concelho.
Há vestígios pré-históricos de diversas ocupações, ao longo de vários séculos, tais como antas ou dólmenes, pinturas rupestres ou fragas de ferraduras, do período Neolítico, bem como outras marcas da passagem dos romanos como elementos arquitectónicos e de estilo de construção ou vestígios de troços de vias romanas.
Carrazeda de Ansiães celebra o seu feriado municipal a 31 de Agosto.
Caracterizado também pela diversidade da paisagem e agrícola, Carrazeda de Ansiães apresenta um vasto património natural e arquitectónico, emblemático da presença do homem ao longo de séculos:
● O Museu da Memória Rural: Uma estrutura museológica dedicada ao Património Imaterial, em Vilarinho da Castanheira;
● CICA: Centro Interpretativo do Castelo de Ansiães e de encontro com a História do concelho de Carrazeda de Ansiães;
● O Castelo de Ansiães, do séc. XII, monumento emblemático da região transmontana classificado como Monumento Nacional desde 1910;
● Pelourinho do século XVII, Igreja do século XVIII e o Solar de Sampaio, do século XVIII, em Linhares;
● Ponte medieval das Olgas, em Pereiros;
● Fraga pintada do Cachão da Rapa, da era megalítica, popularmente conhecida por ''Curral das Letras'', no Zimbro, freguesia de Ribalonga;
● Anta pré-histórica da Pala da Moura, em Vilarinho da Castanheira, Monumento Nacional;
● Anta pré-histórica da Casa da Moura em Zedes;
● Pelourinho do século XVIII, Fonte das Sereias e a Antiga Casa da Câmara, do século XVIII, em Carrazeda de Ansiães;
● Ruínas da Igreja de São Salvador de Ansiães, do século XIII, Pelourinho de Ansiães, do séc. XIV e Igreja Paroquial de Santa Eufemia, do séc. XVII, em Lavandeira;
● Termas de S. Lourenço;
● Artesanato: tanoaria, cestaria de castanho, escultura em madeira para arte sacra;
● Casa de Tralhariz e a Capela do Bom Jesus: Dois edifícios do século XVIII. A capela tem interessantes pinturas murais barrocas.
Feira Mensal:
● Carrazeda de Ansiães: dias 10, 20 e último de cada mês;
Festas e romarias mais relevantes:
De uma forma geral, as Festas locais realizam se nos meses de Julho, Agosto e Setembro e possuem características comuns: Procissão com vários andores, do/a padroeiro/a e de outros santos, devidamente ornamentados, acompanhada de uma banda filarmónica e Arraial, com concerto de banda, atuação de grupos musicais e o tradicional fogo de artifício.
● Festa do concelho: reune todas as padroeiras do concelho no último domingo de Agosto;
● Festa da Marrã, na Lavandeira: dia 16 de Setembro;
● Amendoeiras em Flor;
● Outras atividades:
● Caça e pesca;
● Atividades escutistas no Campo Escola do CNE.;
● Desporto: Futebol e futsal, desportos náuticos na barragem da Fonte Longa, desportos radicais, TT, etc.
● Atividades das Associações Culturais, Recreativas e Desportivas do concelho.
Vila do distrito de Bragança e da diocese de Bragança-Miranda. É sede de um município com as seguintes localidades: Freixo, Poiares, Ligares, Mazouco, Fornos e Lagoaça.
O município coincide com Mogadouro, a leste e sul pela Espanha, a sudoeste por Figueira de Castelo Rodrigo e Vila Nova de Foz Côa e a oeste e noroeste por Torre de Moncorvo.
Fica a cerca de 135 km, mais ou menos a 2h00 de distância de Bragança, sede de Distrito.
Celebra o feriado municipal na segunda-feira de Páscoa.
Esta é a terra natal do poeta Guerra Junqueiro, deputado e escritor consagrado, autor de “Os Simples” e “A Velhice do Padre Eterno”. Manuel Maria Sarmento Rodrigues, também natural desta terra, destacou-se como oficial de Marinha de Guerra Portuguesa, administrador colonial e professor.
A vila mais manuelina de Portugal convida os visitantes a passear pela história da e assim se apresenta nos roteiros do turismo cultural. Um vasto património artístico, cultural e arquitetónico para apreciar e descobrir.
A Torre do Galo, a Igreja da Misericórdia, a Igreja do Convento de S. Filipe de Nery e muitas casas com os portais e janelas decoradas com motivos de arte manuelina, quase sempre alusivos aos descobrimentos, materializam as profundas raízes históricas de Freixo.
A Igreja Matriz, do começo do século XVI é exemplo emblemático deste estilo de arte. O seu interior é uma réplica da igreja dos Jerónimos, em Lisboa, com um valorosíssimo retábulo quinhentista com 16 telas atribuídas a Grão Vasco na capela-mor. Muito curiosa a uma figura de São Mateus com um par de lunetas, objeto não muito vulgar na altura de edificação da igreja. O pelourinho que se encontra em frente aos Paços do Concelho é também um dos monumentos que merece referência.
Do património histórico deste concelho, fazem ainda parte o Cavalo de Mazouco, gravura rupestre atribuída ao paleolítico superior, e a Calçada de Alpajares, uma via medieval, possivelmente romana, que passava numa ponte de construção tão arrojada, que o povo diz ser obra do Diabo. Na aldeia de Poiares, existe uma pintura rupestre de uma lontra (para alguns um gato), numa fraga, um nótavel documento pré-histórico.
A Casa Museu Guerra Junqueiro, que pertencia aos pais do poeta, acolhe o Museu Regional, que juntamente com a Casa da Cadeia apresentam um o espólio Museológico merecedor de visita.
Neste concelho vão também ainda perdurando típicas tarefas em lã, seda ou linho, ferro, madeira, sola ou até pedra. O Centro de Artesanato, que funciona na Sede da Associação para o Estudo, Defesa e Promoção do Artesanato de Freixo de Espada à Cinta, na Casa dos Massas, onde pode admirar in loco a arte em seda preservada ainda em moldes tradicionais, e onde pode adquirir colchas, almofadas, jogos de quarto e panos, tudo de seda, para além de cobertas de lã ou linho, colchas ou tapetes de lã, bem como panos de linho.
Deslumbre-se com os seus recantos paisagísticos naturais e urbanos de Freixo de Espada à Cinta.● Disfrute da praia fluvial da Congida e de passeios de Barco pelo rio Douro;● Visite a aldeia de Poiares que faz frente ao escalvado cerro espanhol de Fregeneda;● Percorra a Calçada de Alpajares; Suba aos Miradouros:● Miradouro do monte de Nossa Senhora dos Montes Ermos;● Miradouro das Alminhas, pela estrada do Candedo;● Miradouro do Penedo Durão, na Serra de Poiares. É o mais antigo miradouro turístico do concelho, com admiráveis vistas panorâmicas ao longo do rio Douro até Lagoaça, uma visita imperativa;● Miradouro do Colado, em Mazouco: Local onde toda a natureza maravilha e delicia com uma paisagem única e inigualável;● Miradouro da Cruzinha, em Lagoaça: Com uma paisagem profundamente transmontana, está estrategicamente situado em frente da meseta castelhana pontificada pela vila de Aldeadávilla, que dá o nome à barragem aqui construida. No concelho existem parques de merendas e para autocaravanas.
Cidade do distrito de Bragança e da diocese de Bragança-Miranda. Este município coincide a norte com Vinhais, a nordeste com Bragança, a leste com Vimioso, a sul com Mogadouro e Alfândega da Fé, a sudoeste com Vila Flor e a oeste com Mirandela.
Fica a cerca de 42 km, mais ou menos a 0h40 de distância de Bragança, sede de Distrito.
De acordo com os documentos de D. Afonso III, em 1258, o território de Macedo pertencia a D. Nuno Martins e a D. Mendes Gonçalves, nobres cavaleiros. A partir do século XIV que Masaedo surge pela primeira vez nos documentos como Macedo de Cavaleiros. É provável que o facto de seus donatários serem cavaleiros tenha estado na origem deste aditivo.
Situado num vale fértil, junto à Serra de Bornes, o concelho de Macedo de Cavaleiros é muito procurado para a prática de desportos radicais, como por exemplo o parapente na Serra de Bornes e desportos náuticos e atividades de lazer na Albufeira do Azibo.
No século XVIII, uma das principais atividades da região era a criação de bicho-da-seda, de que são testemunhos as ruínas do Real Filatório de Chacim.
Esta é uma terra de Solares.
Conheça a lenda e as tradições de Macedo de Cavaleiros, bem como o seu património cultural, ambiental, paisagístico e arquitetónico preservado pelo Geoparque Terras de Cavaleiros.
A visitar e ver também neste concelho:
● Património Religioso;
● Pelourinhos em Chacim, Pinhovelo, Nozelos e Vale Prados;
● Fornos da Telha e cal em Vale da Porca e Salselas;
● Mamoa de Santo Ambrósio em Vale da Porca;
● Povoado da Fraga dos Corvos em Vilarinho do Monte;
● Terronha de Pinhovelo – Amendoeira;
● Via Romana XVII Braga/Astorga entre Vila Nova da Rainha, Lamalonga e Argana;
● Praias fluviais.
● Atividades das Associações e Grupos Culturais do concelho.
Rota dos Museus:
● No centro da cidade de Macedo de Cavaleiros, encontra-se a Casa Falcão, um solar do século XVIII que acolhe o Museu de Arte Sacra. O seu espólio reúne coleção de exemplos de escultura, pintura, artes gráficas, ourivesaria e metais de um período de mais de quinhentos anos, do século XIV ao século XX.
● O Museu do Mel e da Apicultura em Macedo e na aldeia de Bornes divide-se em duas vertentes: o museu de antiguidades e o museu vivo. É o primeiro museu ligado ao mel e à apicultura em Portugal.
● O Museu Rural de Salselas tem uma exposição permanente que se distribui por duas seções temáticas: o Universo do Homem e o Universo da Sociedade Rural, reunindo considerável coleção de objetos, verdadeiros testemunhos da forte relação entre o homem e a terra.
● O Solar dos Cortiços, pertencente à Família de Sá Miranda Patrício, acolhe o Núcleo Museológico do Azeite e faz parte da Rota do Azeite de Trás-os-Montes. É um antigo lagar num edifício em xisto e granito, que deixou de laborar em 1953 e foi recuperado em 2005. Adentre-se no mundo do azeite e reviva a história da antiga Vila dos Cortiços e Cernadela. Marcação prévia.
● O Real Filatório de Chacim constitui um exemplar único da industrialização da Sericicultura em Trás-os-Montes, e um dos poucos monumentos que, em Portugal, testemunham esta atividade. Esta fábrica utilizava já o Moinho da Seda Redondo, tecnologia italiana aperfeiçoada desde o século XIV aqui introduzida pela família Arnaut. O Real Filatório deixou de laborar no século XIX com o declínio da indústria da seda. Marcação de visitas guiadas no Posto de Turismo de Macedo de Cavaleiros.
● O Convento de Balsamão é um emblemático e antigo templo edificado no cabeço do Caramouro ou de Balsamão, junto do rio Azibo e da Ribeira da Veiga de Chacim.
A Igreja de Nossa Senhora de Balsamão tem obras do pintor Bustamante Sá, nomeadamente o teto perspético. No Museu Religioso existe uma riquíssima coleção de ex-votos, 16 telas de António Joaquim Padrão, paramentos e alafais de culto. Aberto todo o ano, sem horário específico.
● A Casa do Careto reúne e faz o registo da tradição carnavalesca da aldeia de Podence, associada aos Caretos, representada nas telas das pintoras Graça Morais e Balbina Mendes e nas fotografias de António Pinto e Francisco Salgueiro.
Aqui, encontam-se expostos os fatos, os chocalhos, as máscaras e toda a indumentária destas figuras sedutoras e enigmáticas, assim como os únicos seres que os Caretos respeitam nas suas tropelias, gritarias e chocalhadas no Domingo e Terça-feira de Carnaval, as marafonas.
Aberto todo o ano com horário de acordo com a Tasquinha Regional anexa ao edifício.
● O Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros acolhe diversas exposições temporárias e permite a realização de diversas atividades artísticas, espetáculos musicais, de dança, teatro e outros eventos.
A Feira no Parque Municipal de Exposições e no Parque do Mercado Municipal todos os dias 6, 18 e 29 de cada mês.
O concelho oferece programação cultural ao longo de todo ano, sendo a Feira da Caça, o maior evento cinegético da região transmontana, que decorre em simultâneo com a Feira do Turismo,
os Festejos de Carnaval, a Feira de S. Pedro e o Festival Internacional de Música Tradicional algumas das referências da agenda do concelho.
● Feira da Caça e do Turismo (último fds de janeiro);
● Festa de S. Pedro, dia 29 de Junho, em Macedo;● Entrudo Chocalheiro;
● Rural Arcas (Fevereiro);
● Festival de Tunas;
● Feira do Folar;
● Macedo Mostra (Feira bienal em Maio);
● Feira de S.Pedro;
● Festa das Ceifas e Malhadas em Morais (junho);
● Festa do Emigrante (agosto);
● Feira das Antiguidades e Velharias (Agosto);
● Festival Internacional de Música Tradicional (primeiro fim de semana de Setembro);
● Festividades do Natal e suas tradicionais fogueiras;
● Festas de fim de Ano
● Exposições e espectáculos sazonais.
Outras atividades:
Desporto: Futebol, futsal, TT, ciclismo, pesca, caça, natação, desportos de combate, equitação, atletismo, canoagem e vela.
Cidade do distrito de Bragança e da diocese de Bragança-Miranda. Sede de município, coincide a nordeste e sueste com Espanha, a sudoeste com Mogadouro e a noroeste com Vimioso.
Dista 73km, cerca de 01h15 de Bragança, capital de distrito. O feriado municipal é a 10 de Julho, celebrando a elevação a cidade.
Miranda do Douro, situa-se no extremo nordeste de Portugal, é banhada pelos rios Douro e Fresno. Neste concelho, além do português, fala-se a sua própria língua, o Mirandês que é também o segundo idioma oficial de Portugal.
Em 10 de Julho de 1545, o rei D. João III eleva Miranda do Douro à categoria de cidade e, pela Bula do Papa Paulo III, de 22 de Maio de 1545, passa a ser a primeira diocese de Trás-os-Montes desligando-se da arquidiocese de Braga.
Durante a Guerra dos sete anos, parte da população, as quatro torres do castelo e os bairros periféricos foram dizimados. Em 1764 D. Frei Aleixo Miranda Henriques (23.º bispo) muda-se para Bragança, que passou a ser outra sede episcopal definitiva e única a partir de 1680.
A construção das barragens de Miranda e Picote impulsionou o desenvolvimento do concelho que ainda hoje se preserva e se apresenta como verdadeiro museu vivo integrando passado e presente, rural e urbano.
A cidade vive do comércio de têxteis, calçado, móveis, ourivesaria e artesanato, até mesmo considerada por muitos como a Andorra Portuguesa, com presença assídua, especialmente, dos vizinhos espanhóis, que atravessam a fronteira para fazer as suas compras e degustar a tradicional posta à mirandesa ou um bom bacalhau à nossa moda.
Figuras ilustres desta terra, entre outros: Padre Mourinho e o Grupo Musical Galandum-Galundaina.
Um Concelho que vale a pena descobrir…
O diversificado e valioso património cultural, arquitetónico, linguístico e humano do concelho vai sendo preservado pelas tradições que passam de geração em geração, pela preservação da língua mirandesa, ensinada nas escolas do concelho e pelo seu artesanato: Colchas feitas em teares tradicionais, Buréis, Bordados, Gaitas de Foles e outros instrumentos musicais.
Uma cidade única e exemplar no âmbito da sua cultura, tradições e património. Este concelho oferece diversos atrativos que proporcionam belos momentos de lazer e de contacto com a natureza. Locais a visitar e ver neste concelho:
● Castelo de Miranda do Douro;
● Museu das Terras de Miranda;
● Centro Histórico e comércio tradicional;
● Danças dos Pauliteiros e Pauliteiras (dança tradicional guerreira);
● Igreja românica e Abrigo Rupestre da Solhapa, em Duas Igrejas;
● Concatedral de Miranda do Douro e o Menino Jesus da Cartolinha. Conheça a sua lenda, de meados do século XVII.
● Feiras Mensais:
● Dia 1 de cada mês em Miranda do Douro, Comércio geral;
● Dia 8 de cada mês em Malhadas, comércio geral, gado bovino, ovino e cavalar;
● Dia 12 de cada mês em Sendim, comércio geral;
● Dia 15 de cada mês em Duas-Igrejas, comércio geral, gado bovino, ovino e cavalar;
● Dia 22 de cada mês no Nazo, comércio geral, gado bovino, ovino e cavalar;
● Dia 27 de cada mês em Palaçoulo, comércio geral, gado bovino, ovino e cavalar.
● Feiras Anuais:
● 1.ª segunda-feira da Quaresma em Miranda do Douro, comércio geral, gado molar, cavalar e asinino;
● Último Domingo de Abril – Feira Internacional de Nossa Senhora da Luz, em Constantim, comércio geral;
● Dia 24 de Junho – Feira de exposição do gado bovino de raça Mirandesa em Miranda do Douro;
● Dia 6/7 Setembro no Naso – Feira Franca, gado bovino, ovino e cavalar;
● Dia 5 de Outubro em Duas-Igrejas – comércio geral, gado molar, cavalar e asinino;
● Dia 30 de Outubro em Sendim, Feira franca, gado molar, cavalar e asinino;
Outras atividades e eventos interessantes:
● Romaria e Festa no Santuário de Nossa Senhora do Nazo, padroeira dos Mirandeses, em 08 de Setembro, na Póvoa - Miranda do Douro. Conheça a história e a lenda;
Festival Itinerante de Cultura Tradicional L Burro i L Gueiteiro;
● Mirandês For kids (by Eimilho Pica);
● Famidouro em Miranda do Douro. Feira de Artesanato e multi-atividades;
● Visitas ao Património mundial da riqueza ambiental do Parque Natural do Douro Internacional e a riqueza arqueológica do Vale do Côa;
● Fogueira do Galo, dia 24 de Dezembro, em Miranda do Douro;
● Festa de S. João Evangelhista ou Festa dos Moços (de 27 a 30 de Dezembro);
● Tradicional Matança do Porco;
● Festa do Velho e do menino em Vila Chã da Braciosa, dia 1 de Janeiro;
● Bamos a Cantar Ls Reis, durante o mês de Janeiro;
● Festa da Bola Doce e Produtos da Terra, em Abril.
O concelho da Princesa do Tua ou Cidade Jardim, como é conhecida, coincide a norte com Vinhais, a leste com Macedo de Cavaleiros, a sul com Vila Flor e Carrazeda de Ansiães e a oeste com Murça e Valpaços.
Dista 60 km, cerca de 00h50 de Bragança, capital de distrito.
Após a breve carta de foral concedido, em 1250, por D. Afonso III, a cidade de Mirandela recebeu 07 de março de 1291, D. Dinis, novo Foral, dependendo do modelo militar de que havia sido concedido à cidade Bragança ao século XI. Durante os séculos XII e XIV Mirandela recebeu atenção, privilégios e concessões dos reis portugueses.
O nome de Mirandela, segundo se crê, advém de Miranda, acrescido do diminuitivo ela, nome sugerido pelo Rei D. Dinis para a antiga Villa de Mirandella, com analogia com Miranda do Douro que está sobranceira ao rio Douro e Mirandela ao rio Tua.
A história de Mirandela surge também intimamente ligada à da família Távora, cujo Paço, edificado no século XVII, é ainda hoje, o principal edifício com valor histórico, arquitetónico e emblemático da cidade, e onde funciona a Câmara Municipal.
Já desde o tempo dos Romanos que Mirandela é ponto convergência de ligações terrestres entre Vila Real e Bragança, onde circulavam pessoas e bens. Há, também, por seu lado, uma ligação à comunidade judaica portuguesa, através das famosas alheiras, desde o século XV.
Localizada no vale do rio Tua, numa zona aplanada de solos muito férteis onde se cultivam maioritariamente oliveiras, tem à sua volta muitos montes que ajudam a criar um microclima e daí a designação de Terra Quente Transmontana.
O feriado municipal é a 25 de Maio, celebrando a carta foral de Mirandela dada pelo rei D. Afonso III, em 1250.
Figuras ilústres de Mirandela, entre outros: Joaquim Trigo de Negreiros, jurista e político e Luciano Cordeiro, escritor, historiador, político e geógrafo, Dr. José Gama, político.
Quem Mirandela mirou, em Mirandela ficou! Deslumbre-se com os seus encantos!
O concelho de Mirandela faz parte da área geográfica de alguns produtos com Denominação de Origem protegida (DOP) ou Indicação Geográfica protegida (IGP) com a alheira de Mirandela (uma das 7 maravilhas gastronómicas de Portugal) e Vinhais, o Butelo de Vinhais, Carne de porco Bísaro transmontano, Queijo Terrincho e Queijo de Cabra Transmontano.
Para visitar e ver neste concelho:
● Palácio dos Távoras, atualmente edifício dos Paços do Concelho;
● Pelourinhos de Abreiro, frechas, lamas de orelhão, Mirandela e Torre de Dona Chama;
● Igreja da Misericórdia;
● Palácio dos Condes de Vinhais;
● Espelho de água sobre o rio Tua;
● Ponte velha sobre o rio Tua (monumento nacional);
● Ponte Romana de São Sebastião, Mirandela;
● Portas de Santo António;
● Abrigos rupestres do regato das Bouças;
● Castro de São Brás em Torre de Dona Chama;
● Ponte da Pedra, sobre o rio Tuela - Torre de D. Chama (monumento nacional);
● Castro de São Juzenda - Vale Prados, Múrias;
● Igreja de São Tomé - Abambres;
● Igreja barroca de Avantos;
● Igreja Paroquial de Guide - Guide, Torre de D. Chama;
● Fraga do Corvo, gravuras rupestres - Avidagos;
● Castelo do Rei de Orelhão - Lamas de Orelhão;
● Anta de Caravelas, Mamoa da Madorra e Mamoa do Malhado, Caravelas;
● Restaurante e Museu Maria Rita - Romeu;
● Museu das curiosidades e a aldeia do Romeu;
● Santuário de Nossa Senhora de Jerusalém, no Romeu: exemplar de arquitectura neoclássica, que reúne no seu interior obras de grande valor histórico e artístico;
● Património Religioso;
● Museu Etnográfico de Suçães;
● Lagares e engenhos de água;
● Latoaria em Torre de Dona Chama, Foles para a lareira, em Vale Maior e tecelagem, mantas de lã de Lamas de Orelhão;
● Comboio Turístico que percorre a cidade;
● Metropolitano – Linha do Tua;
● Praias fluviais: Maravilha, Vale de Juncal, Parque Dr. José Gama;
● Ribeira de Carvalhais.
Feiras do concelho:
● Mirandela: Todas as Quintas-Feiras, dia 25 de Julho (São Tiago) e dia 23 de Dezembro;
● Torre de Dona Chama: Dias 5 e 17 de cada mês, e dia 5 de Novembro (Feira dos Santos);
● Bouça: 3.º Domingo de cada mês;
● Avidagos: Último Domingo de cada mês;
● Franco: Dias 10 e 21 de cada mês;
● Outras atividades e eventos:
● Romaria de Nossa Senhora do Amparo, entre 25 de julho e o 1.º domingo de agosto, em Mirandela;
● Noite dos Bombos;
● Campeonato Nacional e Europeu de Jet-Sky e Aquabike, em Julho;
● Concentração Motard Motoclube de Mirandela.
Vila do distrito de Bragança e da diocese de Bragança-Miranda. Coincide a norte com macedo de Cavaleiros e Vimioso, a nordeste com Miranda do Douro, a sueste com Espanha, a sul com Freixo de Espada à Cinta e com Torre de Moncorvo e a oeste com Alfândega da Fé.
Dista 79km, cerca de 01h15 de Bragança, capital de distrito.
Recebeu foral de D. Afonso III em 27 de Dezembro de 1272. Situa-se no Planalto Mirandês junto da Serra de Mogadouro e entre os vales dos rios Angueira, Sabor e Douro. Foi um ponto estratégico de defesa nos alvores da nacionalidade, e a sua origem é bem anterior à fundação do Condado Portucalense.
Mogadouro é um concelho bastante extenso, com belíssimas paisagens, nomeadamente na época das amendoeiras em flor, e com grandes potencialidades agrícolas, fazendo a transição entre o Planalto Mirandês e os vales dos rios Sabor e Douro.
O Parque Natural do Douro Internacional, tem aqui a sua sede e abrange uma grande parte do concelho.
Figura ilústre e um dos filhos da terra foi José Francisco Trindade Coelho, autor de ''Os meus Amores'', escritor, magistrado, político.
Terra de Templários, de Távoras, Celtas e de Muçulmanos, Mogadouro conserva ainda ricos vestígios da sua história milenar e que merecem uma visita.
Pontos de interesse em Mogadouro:
● O Salgueiral, santuário proto-histórico;
● Ponte de Zava, da Idade Média;
● Castelo Templário de Mogadouro, do século XII;
● Sala Museu de Arqueologia;
● Igreja da Misericórdia;
● Oratório de São Sebastião, edificado pelos Távoras, no centro da vila;
● Monóptero de São Gonçalo, Monumento de Interesse Público;
● Igreja do Convento de São Francisco, do século XVII e as Capelas das Pereiras e dos Mouros, monumentos classificados;
● Igreja de São Martinho do Peso;
● Castro de Oleiros (pré-história) e as ruínas da Capela de São Fagundo, da Idade Média, em Urrós;
● Castelo de Penas Roias, do século XII;
● Igreja de Algosinho, do século XIII, em Peredo da Bemposta;
● Castro Vicente, da Idade do Ferro e a Capela do Senhor da Fraga, do século XVI, em Castro Vicente;
● Os Passos, do século XVIII, e a Igreja de Santa Maria, do século séc. XIII, em Azinhoso;
● Palácio dos Pimentéis, do século XVIII, em Castelo Branco;
● Diversas pontes medievais e vários pelourinhos dos séculos XVI e XVII.
● Capela do Santo Cristo em Bemposta, com pinturas renascentistas.
● Alguns solares e igrejas dispersos por outras localidades do concelho;
No concelho existem parques de merendas e para autocaravanas.
Da gastronomia local recomendamos Vitela ou cabrito assado na brasa, Posta à Mirandesa ou bacalhau com batatas a murro.
Feiras Mensais:
● Mogadouro: dias 2 e 16 de cada mês;
● Urrós: dia 07 de cada mês;
● Tó: dia 11 de cada mês;
● Sanhoane: dia 26 de cada mês;
Feiras anuais:
● Amendoeiras em Flor (Março);
● Feira do Livro (Junho);
● Urrós: dia 15 de Setembro;
● Azinhoso: dia 08 de Setembro;
● Feira dos Gorazes, Outubro;
● Feira Franca dos Produtos da Terra;
● Outras atividades e eventos:
● Romaria e Festa de Nossa Senhora do Caminho, no último domingo de Agosto, em Mogadouro;● Encontro de Micologia (Finais de Outubro);
● Festas de solistício de inverno:
● Festa dos velhos em bruçó (25 de Dezembro);
● Festa do Chocalheiro em Vale de Porco (25 de Dezembro);
● Festa do Chocalheiro em Bemposta;
● festa de Nossa Senhora do Caminho;
● Festa de santa Ana, organizada pelos jovens solteiros de Mogadouro;
● Encontro de Máscaras;
● Festa do Farândulo e Cécia, no primeiro domingo de janeiro em Tó.
● Bemposta tem a tradição de festejar ''O Dia do Chocalheiro'' a 26 de dezembro e a 1 de janeiro, a partir da meia-noite.
● Todos estes rituais com máscaras do Inverno transmontano, são eventos ricos em simbolismo e beleza que envolvem os naturais da terra e atraem anualmente curiosos e estudiosos, mantendo as tradições vivas.
Vila o Douro Superior, com tradições e encanto, situada na confluência dos rios Sabor e Douro. Estes dois rios, o Vale da Vilariça e a Serra do Reboredo marcam a paisagem deste concelho. Teria nascido de uma remota Vila da Alta Idade Média designada Vila Velha de Santa Cruz da Vilariça, nas proximidades do núcleo de vida pré-histórica do Baldoeiro.
Pertence ao distrito de Bragança e à diocese de Bragança-Miranda. Coincide a norte, com Alfândega da Fé, a leste, com Mogadouro e Freixo de Espada à Cinta e a sul com Espanha e com o concelho de Foz Côa, já no Distrito da Guarda.
Dista de Bragança, capital de distrito 93 kms, cerca de 1h30 de automóvel.
Aqui nasceram, entre outros, o General Claudino, o Visconde de Vila Maior e Constantino José Marques de Sampaio e Melo – florista. Também o poeta Jorge Luis Borges, crê-se que tem raízes nesta terra.
Conheça a lenda de Torre de Moncorvo e suas tradições.
Esta vila do Nordeste Transmontano dispõe de um interessante património cultural. Aqui pode apreciar e observar alguns edifícios de interesse, Igrejas e monumentos:
● Chafariz Filipino datado de 1636;
● Chafariz de Santo António, do séc. XVI, que ostenta a antiga heráldica municipal, coroado com frontão de volutas;
● Fonte de Santiago, fonte coberta, datada do séc. XVII;
● O castelo de Torre de Moncorvo, dos séculos XIII-XIV. Subsistem restos da sua estrutura, conserva-se intacta a porta do lado nascente e alguns panos da muralha, que cercavam a antiga vila.
● Capela de Nossa Senhora dos Remédios, do século XVII; ● Capela de S. Sebastião; ● Capela do Espírito Santo; ● Capela de Santo António; ● Igreja da Misericórdia;
● Solar dos Pimenteis, um edifício do séc. XVIII, com fachada barroca;
● Paços do Concelho, edifício do século XIX, de estilo neoclássico. Ostenta na fachada a heráldica municipal;
● Solar dos Tenreiros, casa do século XVIII, com brasão e capela dedicada a S. José;
● Casa da Roda, casa típica da arquitetura rural transmontana. Apresenta uma varanda alpendrada e uma pequena janela (destinada à roda) com a data de 1785. Local onde atualmente funciona o Posto de Turismo;
● Casa da Avó Casa, do século XVIII. Atualmente funciona como Turismo de habitação;
● Núcleo Museológico do Vinho, antiga oficina vinária da casa de António Montenegro;
● Igreja Matriz, cuja construção se iniciou na primeira metade do século XVI levando cerca de um século a ser construída. Na fachada, apresenta um belo pórtico em estilo renascentista e no interior ostenta um grandioso retábulo setecentista e uma notável obra de arte - o tríptico de Sant'Ana, de origem flamenga. Está classificada como Monumento Nacional;
● Pelourinho de Torre de Moncorvo;
● Escavações arqueológicas no adro da igreja de Santa Maria em Mós;
Feiras Mensais:
● Torre de Moncorvo: Feiras de 15 em 15 dias;
Feiras de Ano:
● Torre de Moncorvo: 10 de Maio; 13 de Agosto; 11 de Setembro; 09 de Dezembro; 23 de Dezembro;
● Feira Medieval;
● Outras atividades e eventos deste concelho;
● Festa de Nossa Senhora da Assunção, dia 15 de Agosto;● Flor da Amendoeira: Um dos eventos importantes deste concelho;
● Mês de Constantino, Rei dos Floristas;
● Desportos radicais: parapente na Serra do Reboredo e desportos naúticos na Foz do Sabor.
● Carviçais Rock.
Vila do distrito de Bragança, e da diocese de Bragança-Miranda. Coincide a nordeste com Macedo de Cavaleiros, a leste com Alfândega da Fé, a sueste com Torre de Moncorvo, a sudoeste com carrazeda de Ansiães e a noroeste com Mirandela.
Dista de Bragança, capital de distrito 80km, cerca de 01h15 de automóvel.
Natural de Vila Flor é Graça Morais, pintora, cujo nome está associado ao Centro de Arte Contemporânea de Bragança.
Um concelho rico em história, tradições, monumentos e gentes, bem como é referência pela excelente qualidade dos produtos agrícolas do Vale da Vilariça.
● Museu Municipal Dr.ª Berta Cabral
Foi fundado em 1957, num edifício dos séculos XII/XIII, Antigo Solar dos Aguilares, situado perto da Igreja Matriz. Foi sede dos antigos Paços do Concelho, acolheu também o talho municipal, a repartição das finanças, o Posto da Guarda e a Biblioteca Municipal. O seu espólio compreende cerca de 3000 peças, entre coleções de numismática e medalhística, pintura, arqueologia, etnografia, artesanato africano e arte sacra, a maioria, ofertas de gente e amigos de Vila Flor.
● Casa Museu da Família Vila Real - Benlhevai
António Fernando Vila Real, o seu mentor, nasceu em Benlhevai, concelho de Vila Flor e materializou, nesta Casa Museu, o sonho de guardar tudo o que via e o rodeava: um lugar, uma pedra, um animal, um objeto, enfim, todas as coisas que o fascinavam.
Nasceu assim a Casa Museu da Família Vila Real, com coleções de animais devidamente conservados; coleções de armas, loiças, cachimbos e conchas; objectos africanos, romanos, árabes e do paleolítico; coleções de santos e objetos religiosos; coleções de objetos de iluminação - candeias, lampiões; instrumentos musicais, de lavoura e livros. Ao seu espólio juntou a história da sua família com fotos, documentos, livros e outros objetos pessoais.
Outros pontos de interesse a visitar também em Vila Flor:
● Centro Cultural e Biblioteca Municipal;
● Complexo Turístico do Peneireiro: parque de campismo, piscina municipal e albufeira do Peneireiro;
● Fonte Romana da Vila e outras fontes espalhadas pelas localidades do concelho;
● Zona velha de Vila Flor, Arco de D. Dinis, onde, segundo a tradição, se terá localizado o bairro dos judeus;
● Forca e pelourinho de Freixiel;
● Aldeia abandonada de Gavião;
● Património arqueológico: Atalaias de Santa Comba, Madedinho, Ribeirinha e Nabo;
● Terra de Solares: Solar dos Capitães-Mores de Vila Flor, Casa brasonada do século XVIII, Solar dos Condes de Sampaio ou Casa do Paço, Solar dos Lemos;
● Escultura Natural encontrada entre Valtorno e Seixo de Manhoses.
Feiras Mensais:
● Vila Flor: Feiras Mensais, dias 15 e 28 de cada mês, no Parque Municipal de Feiras e Exposições;
● Santa Comba de Vilariça: Feira Mensal, segundo domingo de cada mês;
Feiras Anuais:
● Vila Flor: Feira de Ano, dia 12 de Agosto, no Parque Municipal de Feiras e Exposições;
● Freixiel: Feira Anual de Junho com Produtos da Região.
Festas e Romarias:
● Romaria e Festa de Nossa Senhora da Assunção, em Vilas Boas;
● Amendoeiras em Flor;
● Assares e Lodões – (Assares) Festa de São Miguel (29 de Setembro); (Lodões) Festa de São Tiago (25 de Julho)
● Benlhevai – Festa do Divino Espírito Santo (7.º Domingo depois da Páscoa)
● Candoso e Carvalho de Egas – (Candoso) Festa de São Sebastião (20 Fevereiro); Festa de Senhora Assunção (3.º Domingo de Agosto); (Carvalho de Egas →) Festa de Santa Catarina (25 de Novembro)
● Freixiel – Festas de Santa Maria Madalena (22 de Julho); Festa de Nossa Senhora do Rosário (2º semana de Agosto); Festa de Santa Bárbara (2º Domingo de Setembro); Festa de São João de Freixiel (24 de Junho); Festa das Maias e Folgares e de São Luís (Agosto); Arrematação da Esmola de São Sebastião (último Domingo de Janeiro)
● Roios – Festas de São João Baptista (24 de Junho); Festa de Santa Catarina (25 de Novembro); Festa de Nossa Senhora da Graça (1.º Domingo de Agosto)
● Samões – Festas da Nossa Senhora do Rosário (Primeiro de Janeiro); Festa de São Brás (3 de Fevereiro)
● Sampaio – Festa de Santo André (30 de Novembro); Festa de Nossa Senhora da Rosa (1.º Domingo de Maio); Festas de Verão (1.º Domingo de Agosto)
● Santa Comba de Vilariça – Festas em honra de São Pedro (29 de Junho); Festa em honra de São Bernardo (20 de Agosto)
● Seixo de Manhoses – Festas de Santa Bárbara (4 de Dezembro); Festa de Santa Cecília (terceiro fim de semana de Agosto)
● Trindade – Festa de Santíssima Trindade (7.ª semana depois da Páscoa); Festa da Santa Maria Madalena (em Macedinho, 2.º Domingo de Agosto); Festa de São Gregório (em Valbom)
● Vale Frechoso – Festas de São Lourenço (10 de Agosto); Festa de São Paulo (25 de Janeiro)
● Valtorno e Mourão – (Valtorno) Festa de Nossa Senhora do Castanheiro (8 Setembro e 2.º Domingo de Agosto); Festa de Espírito Santo (7º Domingo depois da Páscoa); Festa de Nossa Senhora de Fátima (3.º Domingo de Agosto); (Mourão) Festas de São João Baptista (24 de Junho); Festa de Nossa Senhora da Saúde e São Ciríaco (2.º Sábado e Domingo de Agosto)
● Vila Flor e Nabo – Festa de São Bartolomeu (24 de Agosto); Festa de São Sebastião (20 de Janeiro); Festa de São Lourenço no Arco (10 de Agosto); (Nabo) Festa de São José (19 de Março); Festa de São Gens (30 de Agosto); Festa de Nossa Senhora do Carrasco (2.º Domingo de Agosto)
● Vilas Boas e Vilarinho das Azenhas – (Vilas Boas) Festa de Nossa Senhora Assunção (14 e 15 Agosto); Festa de Santa Eufémia (3.º Domingo de Setembro); Festa de Santa Maria Madalena (22 de Julho); Festa de Ascenção do Senhor (6.º Domingo depois da Páscoa); (Vilarinho das Azenhas) Festa de Santa Justa (19 de Julho); Festa de Nossa Senhora dos Remédios (1.º Domingo de Setembro)
Outras atividades:
● Desporto: Futebol e futsal, desportos radicais, TT, atividades no parque de campismo;
● Atividades das Associações Culturais, Recreativas e Desportivas do concelho;
Vila do distrito de Bragança, e da diocese de Bragança-Miranda. Coincide a norte com Espanha, a leste com Miranda do Douro, a sul com Mogadouro, a oeste com Macedo de Cavaleiros e a noroeste com Bragança.
Dista de Bragança, capital de distrito 47km, cerca de 01h00 de automóvel.
Vimioso tem raízes pré-históricas, a comprovar pelos indícios dos castros existentes como o da Atalaia, o das Pereiras, o da Batoqueira, do Vale de S. Miguel ou o da Terronha.
Os castelos de Vimioso e de Algoso, juntamente com os da região (Bragança, Outeiro, Miranda, Penas Roias e Mogadouro fizeram parte da linha de defesa da fronteira oriental do reino de Portugal. Em Vimioso, além do castelo destruído no século XVIII, existia a torre da Atalaia de que ainda restam vestígios.
Em 1516, Vimioso foi elevada a vila por foral do Rei D. Manuel.
Celebra o seu feriado a 10 de Agosto e é o único concelho com duas vilas: Vimioso e Argoselo.
Vimioso é marcadamente rural. As principais atividades da população são a agricultura, a olivicultura, a vinicultura, a produção de amêndoa e cortiça, mas que também se dedica à construção civil, à serralharia e à indústria de transformação de madeira, fumeiro e artes tradicionais. A tradição do artesanato vai-se mantendo com funileiros, arreeiros, curtumes, alfaiataria, latoaria, rendas e bordados.
As minas de volfrâmio e estanho, em Argoselo, atualmente desativadas, chegaram a empregar muita gente na extração mineira até 1986, impulso económico significativo no concelho.
Este concelho tem muita ligação aos judeus, que foram autorizados a estabelecerem-se em Caçarelhos, Argozelo, Carção e Vimioso. Convertidos à força à religião católica, constituíram nestas localidades comunidades importantes que pouco se misturaram com o resto da população até meados do século XX. Distinguiam-se dos lavradores pelos ofícios exercidos, ligados ao artesanato e comércio.
Pontos de interesse a visitar em Vimioso:
● Igreja matriz do século XVI/XVII, antiga igreja romano-gótica, pelourinho da idade média;
● Termas da Terronha;
● Solar dos Távoras, Pelourinho de Algoso e castelo, igreja matriz, capela de S. João do século XVII;
● Castros od Gago e da Cocoia em Angueira;
● Capela de S. Bartolomeu em Argozelo;
● Capela Joanina em Caçarelhos;
● Ponte romana sobre o rio Sabor em Carção;
● Centro Interpretativo das Minas de Argozelo;
● Parque de campismo;
● Parque para autocaravanas;
● Geocaching;
Feiras Mensais:
● Vimioso: Feiras quinzenais, dias 10 e 25 de cada mês;
● Algoso: Feria Mensal, dia 9 de cada mês;
● Vilar Seco: Feira Mensal, dia 13 de cada mês;
● Caçarelhos: Feira Mensal, dia 19 de cada mês;
● Argozelo: Feira Mensal, dia 23 de cada mês;
● Carção: Feira Mensal, segundo domingo de cada mês;
Feiras Anuais:
● Algoso: Feira de São Lourenço, Feira Franca, dia 9 de Agosto;
● Vimioso: Feira de S. Lourenço, feriado municipal, dia 10 de Agosto;
● Argozelo: Feira de São Bartolomeu, Feira Franca, dia 23 de Agosto;
● Caçarelhos: Feira Anual do Pão, no Domingo de Ramos;
● Feira das artes e ofícios, em Dezembro, em Vimioso;
Feira da Rosquilha em Argozelo;
Principais Festas do concelho:
● Argozelo: Festas de S. Bartolomeu (24 de Agosto) e Sra das Dores (1.º domingo de Setembro);
● Campo de Víboras: Festa de S. Tiago, (últimos domingo e segunda-feira de Agosto);
● Carção: Festa de Nossa Senhora das Graças (último domingo de Agosto);
● Vimioso: Festas de S. Lourenço, Santa Bárbara, Nossa Senhora dos Remédios e Nossa Senhora da Saúde, em Agosto;
● Festa da ''Machorra'': Festa da mocidade, no dia de todos os Santos, em Vale Frades;
Outras Festas e atividades do concelho:
● Concurso de gado bovino de raça mirandesa e lutas de touros;
● Festas tradicionais, Santos, Natal, Carnaval e Páscoa, festas dos Padroeiros e dos Santos mais devotos;
Vila do distrito de Bragança e da diocese de Bragança-Miranda. Coincide a norte e oeste com Espanha, a leste com Bragança, a sul com Macedo de Cavaleiros e Mirandela e a oeste com Valpaços e Chaves.
Dista de Bragança, capital de distrito 31km, cerca de 00h40 de automóvel.
Vinhais remonta a tempos ancestrais. As inscrições rupestres, edificações de tipo dolménico e fortificações castrejas são vestígios arqueológicos que o atestam. Foi um castro de povoamento galaico-romano, na margem direita do rio Tuela, na Serra da Coroa, em pleno Parque Natural de Montesinho, a comprovar pelos vestígios encontrados de edificações da antiga cidade romana de Veniatia e da estrada militar romana que ligava Braga a Astorga.
O Feriado Municipal é em 20 de Maio, data do 1.° Foral concedido a Vinhais por D. Afonso III, mas as grandes festas do concelho são em 15 de Agosto, dia da sua Padroeira, Nossa Senhora da Assunção.
Vinhais, de acordo com alguns historiadores, deve o seu nome à produção de vinho, atividade importante no concelho, “terra de vinhas e vinhedos”, e ainda hoje, a natureza, a agricultura, a gastronomia e os produtos autóctones como a castanha e o porco Bísaro são pólos de atração e desenvolvimento do concelho.
Situada num local estratégico, Vinhais foi palco de diversos episódios militares e tem muitas histórias para contar, para além de muitas lendas e tradições, festas e outras atividades que merecem ser conhecidas e vividas.
Pontos de interesse ilustrativos da história da vila e do concelho de Vinhais:
● Parque Natural de Montesinho, a natureza no seu melhor;
● Casa da Vila - Centro Interpretativo do Parque Natural de Montesinho, junto à muralha do castelo de Vinhais. Espaço para ajudar a compreender os valores naturais que fazem do Parque um lugar onde nos podemos misturar com a natureza;
● Parque Biológico e suas atividades, um dos mais ricos do país;
● Centro Histórico de Vinhais;
● Museu de Arte-Sacra da Ordem III - S. Francisco de Vinhais: Integra uma preciosa colecção de arte sacra composta de peças de ourivesaria, paramentaria, estatuária, pintura, mobiliário, gravura e arquivo documental;
● Museu do Azeite e o Museu Etnográfico de Agrochão;
● Escola Museu de Vila Verde;
● Igreja de São Fecundo;
● Igreja e convento de São Francisco;
● Igreja de Nossa Senhora da Assunção;
● Pelourinho de Vinhais;
● Solares da Corujeira, dos Condes de Vinhais, de Estêvão de Mariz e do Conde de Sarmento;
● Fonte do Cano, dos Paços Medievais do Concelho e Cadeia;
● Lorga de Dine, do período do Calcolítico e respetivo Centro de interpretação;
● Aldeias de Vilar Seco, Ervedosa, Paçó e Santalha;
● Visite a zona de Lomba: conjunto de aldeias entre os rios Rabaçal e Mente, com uma paisagem magnífica destacando-se os castanheiros, lameiros, moínhos tradicionais, adegas de Vilar Seco e, principalmente, as suas gentes;
● Prove o delicioso Folar, os prátos típicos da região, os doces conventuais e o famoso Fumeiro de Vinhais. Partilhe também com a família e com os amigos, ou convide-os a visitar esta terra!
Feiras Mensais:
● Vinhais: Feira Quinzenal, dias 9 e 23 de cada mês;
● Agrochão: Feira mensal no 4.º Domingo de cada mês;
● Edral: Feira mensal no 2.º Domingo de cada mês;
● Moimenta: Pequena feira mensal no último Domingo de cada mês;
Feiras Anuais:
● Vinhais: Feira anual no primeiro Domingo do mês de Setembro, no recinto da Capela de Santo António;
● Moimenta: Feira Franca no último fim-de-semana de Abril com várias atividades;
● Vilar de Peregrinos: Feira Anual, dia 24 de Abril no Recinto da Capela de S. Jorge.
Festas e Romarias:
● Grandes Festas do concelho: 15 de Agosto, dia da Padroeira, Nossa Senhora da Assunção;
● Romaria de Santo António: primeiro Domingo do mês de Setembro;
● Romaria de S. Tiago de Ribas em Edral, no segundo Domingo de Agosto;
● Romaria de Nossa Senhora da Alegria em Ousilhão, no segundo Domingo de Agosto;
● Romaria de Nossa Senhora da Saúde em Vale de janeiro, no último Domingo de Agosto;
● Romaria de Nossa Senhora dos Remédios em Tuizelo, em 8 de Setembro;
● Romaria do Senhor dos Aflitos em Passos de Lomba, no segundo Domingo de Agosto;
● Romaria de Nossa Senhora do Carmo na Moimenta, dias 19 e 20 de Agosto;
● Romarias de S. Venâncio, em 18 de Maio e de Nossa Senhora da Penha de França, em 15 e 16 de Agosto, em Rebordelo;
● Romaria de Nossa Senhora dos Remédios em Nunes, em 15 de Agosto;
Outras Festas e atividades do concelho:
● Eventos de cultura regional como danças e cantares, jogos tradicionais, usos e costumes do Natal, da Páscoa, dos Reis, diabos, caretos, máscaras e mascaradas;
● Espetáculos da Banda Filarmónica;
● Desporto: Futebol, desportos radicais, TT, motos;
● Festa da Cabra e do Canhoto em Cidões, a 01 de Novembro;
● Concentração motard dos Javalis do Asfalto.
Seja qual for o motivo da sua vinda a Bragança, durante todo o ano, há sempre algo para descobrir, a começar pela mutação das cores em cada estação do ano, juntamente com as suas tradições ancestrais,
património e monumentos, uma cultura com origens Celtas, rituais, uma gastronomia rica em aromas e onde as suas gentes, com a sua sabedoria e simplicidade, estão sempre disponíveis a receber a quem vier por bem.
Esta é uma região, muito procurada pelo ecoturismo, dispondo de uma beleza paisagística em estado puro, povoada por animais selvagens como o Veado, o Javali e o Lobo Ibérico ou as aves de rapina como a Águia Real ou o Abutre do Egipto. Aqui encontramos o Parque Natural de Montesinho e o Parque Natural do Douro Internacional, para além do Douro Património Mundial e da Área Protegida da Albufeira do Azibo. A pouco mais de meia hora de carro, aqui mesmo ao lado, na vizinha Espanha, situa-se o Parque Natural do Lago da Sanábria. A sul, na outra margem do Douro, está o Parque Arqueológico do Vale do Côa.
Veja como chegar, sugestões sobre o que fazer, o que visitar, passeios a realizar ou para organização de eventos em família ou em grupo. Disfrute de atividades quer de âmbito cultural, quer ambiental, paisagístico, de lazer, de saúde ou desportivo.
De forma a podermos dar a conhecer um pouco a cidade, o concelho e a região, pois há mesmo muita coisa para descobrir aqui, no Nordeste Transmontano, apresentamos, a título meramente sugestivo, algumas dicas, outras indicações pertinentes e publicidade
sobre negócios e empresas dispostas a colaborar consigo na programação e para tornar memorável e inesquecível a sua visita.
Aqui, aconselhamos sobre os lugares que não podem perder na vossa visita.
Juntamente com parcerias empresariais e institucionais, disponibilizamos informações necessárias para conhecer a cidade de Bragança e a região, bem como sugerimos visitas, passeios e experiências turísticas.
Preparados!!!??? Aqui vamos nós!
Para resolução de qualquer tipo de problema, os turistas devem dirigir-se à Polícia de Segurança Pública (PSP) ou à Guarda Nacional Republicana (GNR).
TRANSPORTES
Para visitar Bragança, querendo optar por transporte rodoviário, há diversas empresas, nacionais e internacionais que efectuam serviços na central de camionagem.
A cidade dispõe de transportes urbanos com alguns percursos que abrangem algumas aldeias próximas:
● STUB.
Bragança se liga-se à Galiza pelo Norte e por Este a Castela e León, províncias de Espanha. A sul, cruzando com o rio Douro, liga-se aos distritos de da Guarda e Viseu. A ocidente liga-se com o distrito de Vila Real.
(Dados informativos sobre as distâncias e tempos de percurso recolhidos de ViaMichelin.)
Vindo do Porto por Vila Real:
Porto (A4) – Vila Real – Bragança (212 Kms) – (03h04)
Vila Real – Bragança (120 Kms) – (01h52)
Porto (A3) – Santo Tirso (A7/IC5) – Guimarães – Vila Pouca de Aguiar
Em Vila Pouca de Aguiar duas alternativas:
Vila Pouca de Aguiar (A24/IP3) – Vila Real (A4) – Bragança
Vila Pouca de Aguiar (A24/IP3) – Chaves (N-103) – Rebordelo – Vinhais (N103)– Bragança
Vindo de Braga:
Braga (A11/IP9) – Guimarães (A7/IC5) – Vila Pouca de Aguiar – Vila Real (A4) – Bragança (225 Kms) – (02h59)
Em Vila Pouca de Aguiar, alternativa:
Vila Pouca de Aguiar (A24/IP3) – Chaves (N-103) – Rebordelo – Vinhais (N103)– Bragança
Vindo da Galiza:
Vigo (A52) – Ourense – Verin – Puebla de Sanábria – Bragança (287 kms) – (03h17)
Corunha (E-1/AP-9) – Santiago de Compostela (AP-53) – Ourense (A-52) – Puebla de Sanabria – Bragança (361 Kms) – (04h05)
Santiago de Compostela (AP-53) – Ourense (A-52) – Puebla de Sanabria – Bragança (291 Kms) – (03H23)
Em Puebla de Sanábria duas alternativas:
Puebla de Sanábria (CL-622) – Calabor – Portelo – França – Rabal – (N 103-1) Bragança
Puebla de Sanábria (ZA-921) – Ungilde – Rio de Onor – Varge – Baçal – (N 218-1) Bragança
Rota alternativa:
Vigo (A-52) – Ourense – Verin (N-532) – Chaves (N-103) – Rebordelo – Vinhais (N103)– Bragança
Vigo (AP-9) – Valença (IP1/A-3) – Braga (A-11/IP9) – Guimarães (A-7/IC5) – Vila Pouca de Aguiar
Em Vila Pouca de Aguiar duas alternativas:
Vila Pouca de Aguiar (A-24/IP3) – Vila Real (IP4/A/4) – Bragança
Vila Pouca de Aguiar (A-24/IP3) – Chaves (N-103) – Rebordelo – Vinhais (N103)– Bragança
Vindo de Astúrias ou Léon:
Gijón – Oviedo – Léon (A-66) – Benavente (A52) – Puebla de Sanabria (320 Kms) – (03h39)
Oviedo – Léon (A-66) – Benavente (A52) – Puebla de Sanabria – Bragança (300 Kms) – (03h25)
Léon (A-66) – Benavente (A52) – Puebla de Sanabria – Bragança (201 Kms) – (02h26)
Em Puebla de Sanábria duas alternativas:
Puebla de Sanabria (CL-622) – Calabor – Portelo – França – Rabal – (N 103-1) Bragança
Puebla de Sanabria (ZA-921) – Ungilde – Rio de Onor – Varge – Baçal – (N 218-1) Bragança
Vindo de Valladolid:
Valladolid (A-6/E-80) – Tordesillas (A11/E-82) – Zamora (N-122) – Alcanices – Quintanilha (A4) – Bragança (202 kms) (02h35)
Em Tordesillas, alternativa:
Tordesillas (A-62/A-6)– Benavente – Puebla de Sanábria
Em Puebla de Sanábria duas alternativas:
Puebla de Sanabria (CL-622) – Calabor – Portelo – França – Rabal – (N 103-1) Bragança
Puebla de Sanabria (ZA-921) – Ungilde – Rio de Onor – Varge – Baçal – (N 218-1) Bragança
Vindo de Madrid:
Madrid (AP-6/A-6)– Medina del Campo – Tordesillas (A11/E-82) – Zamora (N-122) – Alcanices – Quintanilha (A4) – Bragança (355 kms) (04h01)
Madrid (AP-6/A-6)– Medina del Campo – Tordesillas (A-6)
Em Tordesillas, alternativa:
Tordesillas (A-62/A-6)– Benavente – Puebla de Sanábria
Em Puebla de Sanábria duas alternativas:
Puebla de Sanabria (CL-622) – Calabor – Portelo – França – Rabal – (N 103-1) Bragança
Puebla de Sanabria (ZA-921) – Ungilde – Rio de Onor – Varge – Baçal – (N 218-1) Bragança
Vindo de Ciudad Rodrigo:
Ciudad Rodrigo (A-62/E-80) – Vilar Formoso (A-25/IP2) – Guarda – Celorico da Beira (IP2) – Trancoso – Foz Coa – Torre de Moncorvo – (IP2/E802) Macedo de Cavaleiros –(A4) Bragança (255 Kms) – (03h31)
Ciudad Rodrigo (A-62/E-80) – Salamanca (A-62/E-80) – Zamora (E-82/N-122) – (A4) Bragança (258 Kms) – (02h56)
Vindo de Salamanca:
Salamanca (A-66/N630) – Zamora (N-122) – (A4) Bragança (175 kms) (02h18)
Alternativas:
Salamanca – Vitigudino – Lumbrales – Freixo de Espada à Cinta – Mogadouro – Vimioso – (A4) Bragança
Salamanca – Ledesma – Trabanca – Fermoselle – Bemposta – Mogadouro – Vimioso – (A4) Bragança
Vindo de Zamora:
Zamora (N-122) – Alcanices– (A4) Bragança (102 kms) (01h34)
Alternativas:
Zamora (ZA-324) – Miranda do Douro – Vimioso (N218) – (A4) Bragança
Zamora (CL-527) – Bermillo de Sayago – Fermoselle (ZA-323) – Bemposta – Mogadouro – Vimioso (N218) – Outeiro – Rio Frio – (A4) Bragança
Este é um roteiro abrangente para turistas em visita pela primeira vez. Não consideramos uma visita detalhada nem demorada em cada lugar, mas um percurso geral para ficar com uma ideia da cidade.
Sinta o ambiente da cidade e fique a conhecer o que de bom há para lhe mostrar:
O comércio tradicional com as suas lojas características preserva a ancestral tradição mercantil;
Nas ruas típicas, admire edifícios arquitectónicos e outros com pormenores e aspectos representativos de diferentes épocas e estilos;
Faça um percurso pelo património religioso e observe o espólio de arte sacra visitando as Igrejas e capelas, de diferentes épocas e estilos, das sete paróquias da cidade e a Catedral da diocese;
Passeie pelas margens do rio Fervença, corredor que leva à parte histórica da cidade até ao Castelo. Detenha-se um pouco no Centro de Ciência Viva;
No Castelo percorra as ruas da cidadela; percorra também as muralhas em forma de coração e aprecie a beleza da paisagem num misto entre o urbano e rural.
Não deixe de visitar o Museu Militar na Torre de Menagem nem o Museu Ibérico da Máscara e do Traje; entre na Igreja de Santa Maria e na Domus Municipalis, monumento românico único na península Ibérica.
Em seguida, conte com uma visita ao Centro de Arte Contenporânea.
Entre também na Igreja da Misericórdia e na Igreja de Santa Clara.
Faça uma pausa no percurso para degustar sabores, experimentar saberes e desfrutar do ambiente social local num qualquer estabelecimento característico desta cidade.
Relaxe e descanse numa das unidades hoteleiras ou de turismo rural da região ou divirta-se com atividades sugeridas em agenda cultural ou de animação turística.
Primeiro dia:
Visite o castelo, a cidadela, a Domus Municipalis, a Igreja de Santa Maria, o Museu Ibérico da Máscara e do Traje e o Museu Militar.
Fora das muralhas, desça, através do jardim envolvente ao castelo, até à rua de S. Francisco e visite o Convento, o Arquivo Distrital, a Igreja de S. Bento, o edifício do antigo Governo Civil e o Solar dos Sá Vargas. São pelo menos três horas de passeio.
Tire fotos da paisagem envolvente e adquira alguns “recuerdos ou souvenirs” nas lojas típicas da cidadela.
O almoço pode ser dentro do castelo, num de seus restaurantes e tome um café no Pub Duque de Bragança.
Se preferir, no centro da cidade poderá encontrar oferta mais diversificada para os seus gostos.
Enquanto passeia pelas ruas da cidade, admire edificios emblemáticos de diferentes épocas e estilos arquitectónicos.
Após o almoço, admire o Solar dos Teixeiras na Rua da Costa Grande e desça até ao Largo do Principal, onde encontrará um edifício típico mandado construir pelo Duque de Bragança em 1594 e onde pode visitar a igreja de S. Vicente, Templo de raíz românica do século XIII, reconstruída no século XVII. Pode também pode ver o monumento aos combatentes da I Grande Guerra 1914-1918.
Continue em direcção ao típico bairro de Além do Rio, atravesse a ponte e faça o percurso ascendente do corredor do rio Fervença até ao Centro de Ciência Viva.
Detenha-se um pouco na Casa da Seda.
Caminhe depois em direcção ao espelho de água, no Jardim António José de Almeida, tomando a direcção da Praça da Sé. Aqui admire o cruzeiro da praça, visite o antigo Convento dos Jesuítas e o seu claustro, a Igreja da Sé e o seu espólio de arte sacra. Visite também o Centro Cultural Municipal, a Biblioteca, o Conservatório de Música e o Espaço Memória da Cidade.
Entre no Centro de Arte Contemporânea e contemple as obras de arte da galeria. Aproveite e faça uma pausa para lanchar no espaço de lazer do Centro.
Já que está no centro da cidade, aproveite o tempo e faça compras nas lojas do comércio tradicional.
Para jantar, Bragança dispõe de uma oferta de restaurantes, petisqueiras e casas de pasto característicos, para todos os gostos e bolsas, onde pode degustar menús da boa cozinha transmontana. Encontram-se espalhados por toda a cidade e ainda há mais localizados em algumas aldeias mais próximas.
Prove das delicias transmontanas e acompanhe com nectar dos deuses. Delicie-se com sobremesas tradicionais caseiras e termine com um “chupito” de licor ou aguardente.
Maravilha! AH! QUE PINGACHO! É para ficar regalados...
À noite, passeie pelas ruas do centro e Disfrute do ambiente social da cidade com pub’s, bares e discotecas para todos os gostos e idades, com música ao vivo a projectar grupos da região ou artistas a solo convidados para noites temáticas, ou bem com Dj’s residentes demonstrando todo o seu potencial com os últimos mix da moda.
Os preços são convidativos. Por vezes há promoções e festas temáticas. Consoante a época do ano, convém consultar a agenda de eventos pois pode haver eventos tais como “ladies night”, festa da espuma, semana do caloiro, carnaval ou semana académica, concentração motard, etc.
Toca a bombar, pessoal!
Pernoitar em Bragança, não tendo amigos ou familiares na região, não é uma aventura. A escolha depende do orçamento. Existem parques de campismo e de autocaravanas. Para além destes, Bragança dispõe de uma oferta hoteleira bem equilibrada em termos de qualidade/preço/serviço e de proximidade aos centros de atividades turísticas, de lazer ou de meramente para relaxar e descansar.
Segundo dia:
Começe o dia tomando o pequeno almoço na unidade hoteleira escolhida ou num dos cafés ou pastelarias espalhados pela cidade. Normalmente todos têm especialidades e especificidades “sui generis”.
Visite o Museu Abade de Baçal, baluarte da memória e tradições transmontanas. Seguindo, na mesma rua, admire o antigo Solar dos Pimenteis ou Casa do Arco, não está aberto ao público, mas merece ser observado, mesmo que de fora. Do outro lado da rua, quase em frente, o antigo edífício dos Paços do Concelho, e mais acima, visite também a Igreja da Misericórdia e a Igreja de Santa Clara, junto ao Paço Episcopal. Mais abaixo localiza-se o Seminário de S. José, na Avenida Cidade de Zamora.
Passe também pelo Museu Etnográfico Dr. Belarmino Afonso, propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Bragança.
Continue a sua caminhada subindo a rua Emídio Navarro em direcção à Praça Cavaleiro Ferreira onde encontrará edifícios como o Tribunal, os Correios, o Teatro Municipal, zona comercial e ao cimo da Avenida João da Cruz, a Central de camionagem na antiga estação de caminho de ferro. Aqui situa-se o Núcleo Museológico da CP com algumas locomotivas primitivas da linha do Tua e outros objetos relativos à atividade ferroviária.
Almoçe no Bragança Shopping, no Mercado Municipal ou nalgum dos restaurantes do centro.
Para relaxar um pouco, visite a Catedral da Diocese e passeie no jardim da zona envolvente. Daí, dirija-se em passeio tranquilo até ao parque do Eixo Atlântico, ou desça até ao corredor do rio Fervença, percorra as suas margens, exercite-se no circuito de manutenção do jardim e visite a Casa do Mel do Parque Natural de Montesinho.
Em alternativa, dê um passeio até ao jardim da Braguinha e rotunda do Lavrador e aprecie a paisagem. Não deixe de visitar as lojas comerciais da zona ou de saborear uma qualquer especialidade em algum dos cafés da zona.
Em qualquer das zonas referidas existem parques infantis equipados para o lazer das crianças.
Se preferir, faça o percurso pela estrada de turismo. Suba ao monte sobranceiro à cidade e observe a paisagem desde os miradouros de S. Bartolomeu e de S. Bento do Nordeste e da Europa. Ficará com uma boa perspectiva da dimensão da cidade. Descendo, visite a igreja do Divino Senhor de Cabeça Boa. Siga em direcção a Castro de Avelãs e visite a igreja do antigo Mosteiro Beneditino. Conheça a lenda e algumas histórias da aldeia. Continue a sua rota em direcção ao alto da Serra da Nogueira e deslumbre-se com a paisagem.
Se for verão, sugerimos passar a tarde nas praias fluviais da zona ou nas piscinas municipais, nas do Académico de Bragança ou na piscina do Restaurante Ares de Serra.
Para jantar, sugerimos sair do centro e optar ou pelos restaurantes do circuito da estrada de turismo, sobranceiros à cidade ou pelos restaurantes das povoações vizinhas.
Teatro, cinema ou diversão fecham a noite. Consulte antecipadamente a programação do Teatro Municipal e o cartaz do cinema. Visite o bar do foyer do Teatro e o Bragança Shopping. Faça um percurso pelos estabelecimentos de diversão nocturna da cidade. Se o tempo permitir, sente-se numa das várias esplanadas dos cafés da cidade ou participe nas atividades nocturnas do Centro de Ciência Viva como os “cafés da ciência” ou observação das estrelas, sobretudo para os mais novos.
Bem à noitinha, pode ainda petiscar no “Bem Falado”, a casa do Tio Artur, de saudosa memória, ou na Cervejaria Traquina, que terão todo o gosto em servir petiscos da região e as especialidades da casa.
Quer sejas motard ou nem por isso, não te esqueças de passar no bar do Motocruzeiro, na rotunda de Vale d’Àlvaro.
E... a dormir ou continuar a curtir até de manhã e ver nascer o sol.
Terceiro dia:
No seu último dia, durma até mais tarde. Tome o pequeno almoço reforçado num dos locais indicados ou experimentados nos dias anteriores. Prepare-se para um percurso pela parte rural do concelho e descubra aldeias recônditas com seculares tradições ancestrais e características peculiares no Parque Natural de Montesinho, ou outras na zona sul do concelho.
Antes de partir, se não preparou a sua visita antecipadamente, sugerimos uma passagem pela sede do Parque Natural de Montesinho no sentido de obter informação útil e prática para uma visita compensatória, bem como sugestões e recomendações dos técnicos.
Há diferentes percursos para chegar aos pontos turísticos, na maior parte não é preciso veículos TT ou SUV, a não ser que se trate de passeios organizados com requisitos específicos.
Visitanto a aldeia de Meixedo, suba ao Santuário de Santa Ana e contemple a paisagem em redor. Tire fotos ou filme.
Compre fumeiro, pão caseiro, outros produtos da terra e souvenirs regionais nas aldeias de Rabal, França ou Montesinho. Detenha-se também um pouco na barragem da Serra Serrada em pleno Parque Natural e sinta a natureza e a biodiversidade à sua volta. Leve binóculos para observar a flora e a fauna autóctone. Pode ter a possibilidade de observar alguns pássaros ou aves de rapina, bem como ter a sorte de se cruzar com algum corço ou veado, lobo ou javali no meio de uma deslumbrante paisagem.
De Montesinho siga em direcção a Cova de Lua. Faça uma pausa desfrutando de um pic-nic na zona envolvente do santuário da Senhora da Hera. Em alternativa, continue até aos moinhos de Terroso ou até ao Santuário de Santa Rita, freguesia de Espinhosela.
''Merenda comida, companhia desfeita'', diz o ditado. Volte ao ponto de partida em Bragança pelos trajetos de Grandais, Donai ou Carragosa.
Outra alternativa de passeio é o roteiro da Lombada.
De Bragança dirija-se a Gimonde, onde poderá observar cegonhas e seus ninhos, uma ponte romana, atividades típicas de aldeia e outras relativas ao turismo rural, lazer e restauração. Continuando, cerca de 5 km depois, cimo da “Sapeira” paramos na aldeia de Babe, porta de entrada no planalto da Lombada, aldeia com história desde o tempo dos romanos, vulgarmente apelidada de “balcão da cidade de Bragança”.
Aqui pode-se visitar o Museu Etnográfico e a Igreja de S. Pedro.
Em seguida visite Palácios e Caravela com os seus museus etnográficos, moinhos. Aqui escolha uma das duas rotas:
Seguir por Vila Meã, Deilão, Petisqueira, Guadramil e regressar por Rio de Onor, Varge, Aveleda, Sacoias, Baçal (Aeródromo municipal), Vale de Lamas e chegar a Bragança;
Ou seguir em direcção a Quintanilha. Maravilhe-se com as paisagens, conviva com a natureza e com a fauna e flora autoctones. Visite a praia fluvial do ''Colado'' e, antes de regressar a Bragança, merende num dos bares ou adega da aldeia.
O que achou? Dá para conhecer bastantes coisas em 3 dias?! Esperamos que aproveite a estadia!
Partilhe a sua viagem com os amigos e deixe sugestões no nosso blogue.
O Parque Natural de Montesinho é uma das maiores áreas protegidas de Portugal, por reunir um conjunto de paisagens naturais, seminaturais e humanizadas de interesse nacional, onde é visível a integração harmoniosa da atividade humana e da natureza. Tem uma superfície de cerca de 75.000 há, com aproximadamente 8500 habitantes distribuídos por 89 aldeias dos concelhos de Bragança e Vinhais. Situa-se em plena Terra Fria Transmontana, integrando duas belíssimas serras – a de Montesinho e a da Coroa.
Esta área é caracterizada por um relevo de elevações arredondadas e vales profundamente encaixados, com altitudes que variam entre os 438 e os 1481 m. O xisto é a rocha predominante, encontrando-se ainda o granito, rochas ultra-básicas e algumas manchas calcárias. A diversidade da vegetação é enorme e facilmente observada em percursos de poucos quilómetros. Encontram-se carvalhais, sardoais, soutos, bosques ripícolas, giestais, urzais, estevais, lameiros, etc.
No que respeita à fauna, pode observar-se uma elevada diversidade biológica que é visível nas mais de 120 espécies de aves nidificantes. Em relação aos mamíferos terrestres, é possível observar 70% das espécies existentes em Portugal. É de destacar a presença de uma das mais importantes populações de lobo-ibérico (Canis lupus sígnatus).
Para os que apreciam as aldeias mais antigas ou o bucolismo do campo, a vida pastoril, os costumes mais pitorescos e os vestígios de uma arte antiga.
O Parque Natural do Douro Internacional é um parque natural que abrange a área em que o rio Douro constitui a fronteira entre Portugal e Espanha, bem como o rio Águeda, afluente do Douro. Inclui áreas dos municípios de Mogadouro, Miranda do Douro, Freixo de Espada à Cinta e Figueira de Castelo Rodrigo.
Da sua fauna podemos observar o Abutre do Egipto, o Melro Azul, o Grifo, o Mergulhão de Crista, o Javali, o Rato de Cabrera, a Víbora cornuda, o Barbo.
Las Arribes d l Douro são todo um mundo aparte! Já dizia Miguel de Unamuno: ''En uno de los repliegues de ese terreno se ocultan los hondos tajos, las encrespadas gargantas, los imponentes cuchillos, los erguidos esfayaderos, bajo los cuales, allá, en lo hondo, vive y corre el Duero''
O “Douro Internacional” ou “Arribes del Duero” forma a fronteira natural entre Portugal e Espanha. A sua beleza paisagística e biodiversidade surperam as expectativas: fantásticas!
A zona agrícola é preenchida com o cultivo de oliveira, amendoeira e citrinos, a par de uma vegetaçao natural de carrascos, sobreiros, lodaos, zimbros, zambujeiros e outras.
O Douro Internacional foi alvo de aproveitamento hidroelectrico com a construção de diversas barragens ao longo do seu percurso, que neste tramo conta com a de Miranda do Douro, Bemposta e Saucelle com acesso rodoviário entre as margens de ambos países.
Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo
A barragem do Azibo, concebida para o regadio das áreas agrícolas circundantes e para abastecimento de água potável, foi também aproveitada para o lazer e turismo.
Aqui encontra uma natureza incrível, água com uma temperatura ótima, sem correntes e com praias vigiadas. Um paraíso natural em Portugal, onde a natureza mostra toda a sua beleza e enorme riqueza paisagística e biológica.
Situada nas margens do rio Azibo, a cerca de 40 kms de Bragança, a praia fluvial do Azibo, distinguida com a Bandeira Azul foi classificada como ''praia para todos'' e ''praia acessível'', dispondo de infra-estruturas de acesso a pessoas portadoras de deficiência e de todos os equipamentos e serviços de apoio a veraneantes.
Este é um lugar de eleição para os observadores de aves, pois uma grande diversidade de espécies, migratórias ou não, encontrou aqui o seu habitat ideal sazonal ou para o ano inteiro. Nos locais mais altos é possível encontrar águias e cegonhas-brancas. Entre Março e Setembro, podemos ver o tartaranhão-caçador que nidifica no solo e nos maravilha com os seus voos rasantes com manobras acrobáticas. Outras das aves migratórias que aqui se podem observar são: os maçaricos-das-rochas e os mergulhões-de-crista, os patos-reais, as garças, ou os corvos-marinhos-de-faces-brancas ou os borrelhos-pequenos-de-coleira, que de inverno ou de verão fazem das margens desta albufeira a zona mais concorrida.
Nesta área protegida é possível também encontrar lontras, raposas ou texugos, animais com hábitos noturnos, e talvez, ainda, mesmo que seja só por breves instantes, se consigam avistar corços, esquilos, coelhos ou lebres.
Por entre os Trilhos do Azibo, adentre-se por esta rede de caminhos pedestres e ciclovias sinalizados, explorando a fauna e a flora da zona, convivendo com uma fantástica paisagem, conhecer os vestígios arqueológicos desde a pré-história à época romana, apreciar o artesanato e participar das tradições, nomeadamente dos Caretos de Podence no Entrudo Chocalheiro.
A Albufeira do Azibo é uma área de lazer muito apreciada. Aproveite em pleno este agradável microclima. Venha praticar desporto. Experimente remo, windsurf, canoagem ou simplesmente venha refrescar-se, tomar o sol ou passear na praia fluvial da Fraga da Pegada, de qualidade reconhecida pela bandeira azul da Europa.
Parque Natural do Lago da Sanábria
Em Ribadelago, Puebla de Sanábria, Espanha situa-se o Parque Natural do Lago da Sanábria, de grande beleza. Bragança está a um passo, a cerca de 35 minutos de carro. Em dias céu limpo, olhando para norte, daqui avistam-se os seus picos, a partir dos 1.000 metros de altitude, juntamente com Peña Trevinca, o seu maior pico, a 2.124 metros de altitude.
Neste parque natural, a água, as serras e grandes matas de carvalhos se misturam de tal forma que tornam todos os seus cantos imensamente belos.
O lago de Sanabria é o ex-líbris do parque inserido no vale do imponente rio Tera, subafluente do rio Douro, que pelo seu percurso conhece várias barragens, desde a sua nascente em Peña Trevinca. Não muito distante daqui, na Serra Segundera, nasce o rio Tuela, um dos rios que formam o rio Tua.
Este grande lago é o maior lago de origem glaciar da Península Ibérica. Envolto por grandes serras, muitas lagoas de montanha, algumas cascatas como as imponentes cascatas de Sotillo e uma flora e fauna diversa que tornam o cenário único. A mascote do parque é a lontra, mas também se podem encontrar nos seus bosque, corços, veados, gato montês, águia real e, claro, o lobo ibérico, que domina estas paragens.
Ao lado, encontram-se a Reserva Regional de Caza da Sierra de la Culebra e o Parque Natural de Montesinho, em Portugal que, no seu conjunto, fazem um espaço ímpar na região. A Sierra de la Culebra tem a maior densidade de lobos da Península Ibérica, mais de mil veados e cerca de 500 corços.
Quem gosta de natureza não pode deixar de conhecer a região. Apreciar as paisagens, a flora e observar a fauna local são enormes atrativos. Aconselha-se a observação de veados entre Setembro e Outubro, altura da Brama, espetáculo soberbo e de fácil observação.
No Parque Natural da Sanábria todas as estações do ano têm um encanto especial: no Inverno, o lindo agreste, na Primavera o degelo, no Verão as praias do lago e no Outono as cores.
A região ficou tragicamente marcada a 9 de Janeiro de 1959, quando a barragem de Vega de Tera rebentou e milhões de litros de água se espalharam pelo desfiladeiro do rio Tera. Em Ribadelago há um monumento que recorda o triste dia da perda de 144 vidas e deve merecer uma visita. Da aldeia antiga poucas casas escaparam, juntamente com o campanário da igreja.
Em Foz Côa, nos Vales dos rios Côa e Douro, foi descoberto um elevado número de gravuras rupestres do Paleolítico Superior.
Pastores e moleiros da zona sempre conviveram com tais gravuras e até mesmo alguns deles, deixaram as suas próprias criações ao lado dos que os antecederam em cerca de duzentos séculos ou mais. Já na década de 1930, o médico, escritor e autarca fozcoense, Dr. José Silvério de Andrade, dava notícias de algumas gravuras, que descobrira, ao conceituado Abade de Baçal, através de um artigo seu num jornal de Mirandela.
Em 1995, a ''descoberta'' oficial de tais achados resultou da sequência dos trabalhos incumbidos pela EDP, concessionária da barragem, entretanto em construção no rio Côa, ao arqueólogo, Dr. Nelson Rebanda e à sua equipa.
Após a declaração da suspensão da construção da barragem, o Vale do Côa e os diversos ''sítios'' entretanto identificados ao longo de 17 quilómetros, recebia a classificação de monumento nacional e que foi considerado pela UNESCO como Património Cultural da Humanidade por se tratar do ''maior museu ao ar livre do Paleolítico, de todo o mundo, segundo os entendidos.
O Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC), sediado em Vila Nova de Foz Côa, gere todas as visitas e é a entidade junto da qual devem ser feitas as respetivas inscrições para o efeito. A visita requer marcação prévia. Não obstante os variados ''sítios'' com gravuras, encontram-se organizadas as seguintes visitas:
● Núcleo da Canada do Inferno (a partir de Vila Nova de Foz Côa);
● Núcleo da Penascosa (a partir de Castelo Melhor);
● Núcleo da Ribeira dos Piscos (a partir de Muxagata).
São também diversas as atividades que convidam a uma participação ativa, bem como experiências tradicionais que merecem ser vividas na primeira pessoa devolvendo-nos ao imaginário ancestral autoctone. Disfrute e usufrua, ao seu gosto e prazer, para mais tarde contar aos amigos, recordar e repetir.
Eis então, aqui, algumas indicações e sugestões para essas experiências e atividades:
● “Tourings” Personalizados e/ou “Tourings” Culturais e Paisagisticos (exemplos):
● “Touring” pelas Aldeias do Parque Natural de Montesinho;
● “Touring” Transfronteiriço: Parque Natural de Montesinho e Parque Natural do Lago da Sanábria;
● “Touring” Transfronteiriço: Parque Natural do Douro Internacional e Parque Natural das Arribes del Duero;
● “Touring” pelo Parque Arqueológico do Vale do Côa;
● Outros (mediante o interesse e objetivos de cada cliente);
● Passeios Veiculo TT; ● Passeios de Balão de Ar Quente; ● Cruzeiros Ambientais nas Arribas do Douro; ● Canoagem e/ou Canorafting;
● Passeios de “Burro” Mirandês; ● BirdWatching;
● BTT; ● Pedestrianismo; ● KartCross (TT); ● Karting (Pista); ● Paramotor;
● Manobras com Cordas; ● Tiros com Zarabatana, Arco, Paint Ball, etc...; ● Team Building; ● Outros ...
● “Tourings” Personalizados;
● Os orçamentos para cada uma destas Experiências / Atividades, serão mediante consulta prévia e estão sujeitas à disponibilidade dos nossos Parceiros.
● Todas estas Experiências / Atividades terão que ter marcação prévia, com o mínimo de 7 dias para a maioria delas, pois algumas delas terão de ser marcadas com o mínimo de 15 dias de antecedência.
● O mínimo de participantes, depende de cada Experiência / Atividade, sendo que todas elas podem ser reservadas em exclusividade, isto é, o cliente pode pagar o valor estipulado como sendo o mínimo para que possa usufruir da Experiência / Atividade, tornando-a assim exclusiva, ou seja, que não dependa de N.º mínimo de participantes;
Solicite mais informações através dos nossos contactos.
Edifício do Principal (No largo do Principal)
Relativamente típico com quatro arcos redondos intercalados de grossos varandis de balaústre. Foi mandado construir pelo Duque de Bragança em 1594. Esteve aqui instalada a Cadeia Civil e também Militar. Já albergou a sede da Região de Turismo do Nordeste Transmontano. Atualmente acolhe a sede da Liga dos Combatentes.
Paço Episcopal
Edifício adquirido pela Diocese de Bragança - Miranda e transformado em residência dos prelados. Chegou a acolher a Assembleia Brigantina e foi sede do «Clube Regenerador» até 1905.
Palacete dos Calaínhos
Casa nobre setecentista, com pedra de armas sobre a portada central, na Praça da Sé.
Palacete dos Sá Vargas
Solar brasonado do século XVII. Albergou a delegação local do Banco de Portugal. Atualmente acolhe o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, na Rua Abílio Beça.
Biblioteca Fundação «Os Nossos Livros»
Antigo Solar dos Teixeiras. Casa brasonada construída no século XVII. Ostenta o Brasão dos Teixeiras no cunhal. O acervo bibliográfico da Fundação “Os Nossos Livros”, proporciona ao leitor informações acerca do passado recente da História de Portugal. A Biblioteca encontra-se informatizada e tem como principais áreas: Direito, Economia, Finanças, Política, História, Raridades Bibliográficas, Núcleo Bibliográfico de cariz erudito (Livros dos Séculos XVI, XVII e XVIII) e Literatura Camoniana.
Solar dos Pimentéis ou 'Casa do Arco'
Magnífico solar brasonado da arquitectura civil seiscentista.
Seminário de S. José
Situado num local sobranceiro ao arruamento que atravessa a Cidade a Sul, e numa grande propriedade localizada no seu interior, é um edifício imponente, de grande dimensão. Com três pisos de volumetria e de tipologia de ocupação isolada, tem na fachada principal os cunhais em pedra encimados por pilastras nos extremos, a enquadrar o corpo central. A fachada é recortada ao cimo e tem ao nível do primeiro piso uma pala a destacar a entrada para o interior. Diante da fachada principal existe um amplo espaço ajardinado.
Museu Abade Baçal
Rua Abílio Beça, 27
5300-011 Bragança
Horário de Funcionamento:
Terça-feira a Sexta-feira: 10h00 - 17h00 Sábado e Domingo: 10h00 - 18h00 Encerra à Segunda-feira.
Museu Militar
Cidadela - Castelo (Torre de Menagem)
Horário de Funcionamento:
Terça a Domingo: 09h00 - 12h00 /14h00 - 17h00 | Entrada gratuita ao Domingo das 09h00 às 12h00 | Encerra à Segunda-feira e Feriados.
Museu Ibérico da Máscara e do Traje
Rua D. Fernando 'O Bravo', N.º 24/26
5300-025 Bragança
Horário de Funcionamento:
Terça-feira a domingo Manhã: 10h00 - 12h30 Tarde: 14h00 - 18h00 Encerra à Segunda-feira. Encerra nos dias 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio, 22 de Agosto, 25 de Dezembro.
Centro de Ciência Viva
Casa da Seda
Rua dos Batoques N.º 25
5300-091 Bragança
Horário de Funcionamento:
Terça a Sexta - 10h00-18h00 Sábados, Domingos e Feriados - 11h00-19h00 Encerrado à Segunda-feira (Última admissão meia hora antes do encerramento) O Centro encerra ao público nos dias 1 de Janeiro, 24, 25 e 31 de Dezembro.
Museu Etnográfico Dr. Belarmino Afonso
Rua Doutor Herculano da Conceição
5300-032 Bragança
Horário de funcionamento:
Segunda a Sexta-feira: 09h00-12h30 | 14h00-17h30
Núcleo Museológico da CP
Centro de Arte Contemporânea Graça Morais
Rua Abílio Beça, 105
5300 - 011 Bragança
Horário de funcionamento:
Terça-feira a domingo Manhãs: 10h00 - 12h30 Tardes: 14h00 - 18h30 Encerra à Segunda-feira Anualmente encerra nos seguintes dias: 1 de Janeiro, 1 de Maio, Domingo de Páscoa, 22 de Agosto e 25 de Dezembro.
Castelo Medieval de Bragança
O conjunto monumental Castelo-Cidadela fica sobranceiro à cidade e que domina completamente. Trata-se de um núcleo murado e acastelado, de arte guerreira medieval, edificado no séc. XII no lugar de Benquerença, propriedade dos Frades Beneditinos do poderoso Mosteiro de Castro de Avelãs. Ali, pode-se admirar a Torre de Menagem, a Torre da Princesa, a Domus Municipalis, a Igreja de Santa Maria e o Pelourinho.
Domus Municipalis
Exemplar único na Península Ibérica da arquitectura Românica civil. Foi construído no séc. XII para servir de cisterna, sendo posteriormente adaptado a Paços do Concelho. Distingue-se pela sucessão de aberturas e pela sua diversidade decorativa.
Igreja da Misericórdia
Construída no séc. XIV e dedicada ao Espírito Santo, foi reconstruída e ampliada em 1539 para nela se estabelecer a Santa Casa da Misericórdia. O Altar-Mor é um dos mais belos exemplares do maneirismo seiscentista. Na capela lateral, de finais do séc. XVIII encontra-se a imagem do Divino Senhor dos Passos, vestindo uma riquíssima túnica de veludo bordada a ouro. É uma das mais belas imagens de Portugal.
Igreja da Sé (Antiga Sé Catedral) e Cruzeiro Barroco
Antigo convento dos Jesuítas data do séc. XVI. A sua fundação deve-se ao Duque D. Teodósio e à Câmara. Durante algum tempo foi ocupado pelos padres Jesuítas que ali instalaram o seu colégio. Após a sua expulsão, reverteu à coroa. Mais tarde é doado à mitra de Miranda, pouco depois transferida para Bragança. Possui portal renascentista com influências barrocas. Na praça frontal (Praça da Sé), ergue-se um cruzeiro de 1689 em estilo barroco.
Igreja de S. Bento
Dos finais do séc. XVI, pertenceu ao mosteiro de S. Bento, ostenta um simples frontão barroco. No exterior está esculpida a pedra de armas da sua principal fundadora, D. Maria Teixeira. O tecto de madeira pintada está decorado com numerosas cenas bíblicas, de estilo renascentista. O retábulo do Altar-Mor, é um típico exemplar da talha sumptuosa do séc. XVIII.
Igreja de S. Vicente
Templo de raiz românica do séc. XIII, reconstruído no séc. XVII, possui portal renascentista. O Altar-Mor é de estilo barroco e particularmente rico em obra de talha dourada. No lado lateral, foi colocado um painel de azulejos apologéticos da bravura nacional, representando o General Sepúlveda que do patamar lateral deste templo lançou em 1808 a sua proclamação contra a ocupação napoleónica, exortando o povo à rebelião. Segundo a tradição, ter-se-á realizado nesta igreja o casamento secreto de D. Inês de Castro e D. Pedro.
Igreja de Santa Clara
A igreja é tudo quanto resta do antigo convento mandado construir no séc. XVI. Possui pórtico lateral renascentista com sinais barrocos. Neste templo encontra-se a imagem de Nossa Senhora das Graças, padroeira da cidade, que dá lugar às grandiosas festas em sua honra no mês de Agosto.
Igreja de Santa Maria
Templo de origem românica, adquire traça barroca com o restauro do séc. XVIII. O portal principal é ladeado por duas colunas salomónicas decoradas com folhas de vides e cachos. No interior pode-se apreciar uma magnífica pintura do séc. XVIII.
O Pelourinho
Monumento «sui géneris», conhecido pelo nome de «Porca da Vila», tem uma coluna cilíndrica encimada por um capitel românico e apoiada numa figura zoomórfica (berrão), datada da Pré-História.
Torre de Menagem
Das mais belas do país, é o melhor exemplar gótico em Trás-os-Montes. Com cerca de 34m de altura e 17 de largura, destaca-se pelo seu coroamento de cantos rematados em círculo. Apresenta na fachada principal a pedra de armas da Casa de Avis. Atualmente alberga o Museu Militar.
Igreja e Convento de S. Francisco / Arquivo Distrital
Templo conventual de grande envergadura de origem românica, reedificado no séc. XVII. Segundo a tradição, a primitiva Igreja, foi edificada após a passagem de S. Francisco de Assis na sua peregrinação a Santiago de Compostela. A rainha Santa Isabel concedeu-lhe uma valiosa proteção por ter sido o primeiro convento que visitou ao entrar em Portugal, vinda de Aragão ao encontro de D. Dinis. A capela de Nossa Senhora da Conceição está profusamente decorada com talha dourada. O Convento já serviu de asilo. Atualmente alberga o Arquivo Distrital de Bragança, entidade responsável pela salvaguarda, valorização e divulgação do património documental do distrito.
Basílica do Santo Cristo de Outeiro
Mosteiro de Castro de Avelãs
Sé Catedral da Diocese Bragança-Miranda
Foi decidido em 1950 construir uma catedral de raiz em Bragança tendo sido inaugurada em outubro de 2001 e consagrada a Nossa Senhora Rainha. Foi a primeira construída em Portugal nos últimos 400 anos. Trata-se de um espaço de 10 mil metros quadrados, projectado pelo arquitecto Baçal Rosa com distribuição dos lugares em anfiteatro. A inclinação do chão, à semelhança do que acontece nas salas de cinema, e o desenho pentagonal da zona envolvente marcam a diferença da nova igreja, apresentada como uma catedral para o novo milénio. Ao contrário de outras catedrais construídas até ao século XVI, a Sé de Bragança apresenta-se também como uma obra regional, especialmente concebida para o nordeste transmontano. A porta principal, geminada, remete para a diocese de Bragança/Miranda, enquanto as duas entradas laterais são as portas de Moncorvo e Mirandela. Os materiais de construção - pedra, granito e xisto - vieram de toda a região. As árvores que rodeiam a catedral, como a oliveira, o castanheiro e a cerejeira, foram seleccionadas na flora local. O interior revela a mesma preocupação, através de pormenores como o sacrário, que tem a forma geográfica do distrito, ou os traços de expressão nordestina do Cristo desenhado no painel cerâmico de Mário Silva, por detrás do altar-mor.
Feira Semanal:
Bragança: A feira realiza-se na envolvente do Mercado Municipal de Bragança, todas as sextas-feiras de cada mês.
Feira Anual:
Feira das Cantarinhas: Realiza-se no dia 3 de Maio.
Festas e Romarias mais relevantes:
● Festa de Nossa Senhora das Graças, dia 22 de Agosto;
● Festa da História integrada nas Festas da Cidade, em Agosto;
● Romaria de Nossa Senhora da Ribeira, em Quintanilha, no último domingo de Maio;
● Festa de S. Bartolomeu, em Samil e em Rabal - Bragança, dia 24 de Agosto;
● Romaria de Nossa Senhora da Serra, Rebordãos, dia 8 de Setembro;
● Festa do Divino Senhor da Agonia dos Chãos, na freguesia de Salsas, a 14 de Setembro;
● Festa de Santa Rita, em Terroso - Espinhosela, em Setembro;
● Festa de Nossa Senhora do Aviso, em Serapicos, em Junho;
Outras Festas e Eventos:
Bragança e a região, disponibilizam um cartaz de eventos bastante diversificado durante todo o ano;
● Mascararte: Bienal da Máscara;
● Em algumas aldeias dos concelhos do distrito, tradicionalmente são celebrados os rituais da ''Festa dos Rapazes'', da ''Festa de Natal'' e da ''Festa a Santo Estevão'';
● A Festa dos Rapazes, é costume realizar-se entre 25 de Dezembro e o dia de Reis. Há eventos nas aldeias da Lombada, nomeadamente em Babe, Caravela e Rio de Onor, bem como nas aldeias de Parada e Salsas, no concelho de Bragança, e em Ousilhão, no concelho de Vinhais, e nas aldeias de Tó, Vale de Porco, Bruçó e Bemposta, no concelho de Mogadouro;
● Concentração motard do Motocruzeiro, em Agosto.
● Festa de São Gonçalo em Outeiro, no dia 10 de Janeiro ou no sábado mais próximo ao dia consagrado ao Santo, festa das Roscas do Charolo;
● Festa de Nossa Senhora da Hera, em Cova de Lua - Espinhosela, em Agosto;
● Festa de Santa Ana, em Meixedo, em Junho;
● Festa de S. Roque em Parada, a 16 de Agosto;
Para partilhar o que de melhor se faz nesta região!...
De facto, uma visita a Bragança fica incompleta sem se provar da sua riqueza gastronómica.
A escolha é do freguês!
Pela nossa parte, apresentamos sugestões mais ou menos adaptadas ao apetite, gosto ou preferência de cada um e que se podem encontrar em qualquer restaurante, casa de pasto ou petisqueira onde poderá degustar menús da deliciosa cozinha transmontana, desde os mais típicos aos mais modernizados, uns mais conhecidos do que outros, mas cada qual com as suas especialidades…
Quer na cidade, quer no espaço rural, Bragança apresenta uma oferta de restaurantes bastante variada, conseguindo, às vezes baralhar a escolha dos turistas.
A cidade de Bragança dispõe também de interessantes unidades hoteleiras e de turismo rural, bem como os arredores ou os demais concelhos do distrito, vocacionadas para receber turistas e viajantes.
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De facto, uma visita a Bragança fica incompleta sem se provar da sua riqueza gastronómica. A escolha é do freguês, pela nossa parte, apresentamos sugestões mais ou menos adaptadas ao apetite, gosto ou preferência de cada um e que se podem encontrar em qualquer
restaurante ou casa de pasto ou petisqueira onde poderá degustar menús da deliciosa cozinha transmontana, desde os mais típicos aos mais modernizados, uns mais conhecidos do que outros, mas cada qual com as suas especialidades…
Os restaurantes de Bragança e arredores oferecem comida caseira e tipicamente regional.
● Especialidades culinárias:
● Butelo com casulas;
● Posta à Mirandesa;
● Cabrito assado;
● Todos os pratos de Bacalhau;
● Alheira assada;
● Carne assada na brasa;
● Carne de Porco;
● Vitela assada;
● Galo no pote;
● Há também outros estabelecimentos de comidas rápidas e também com serviço de take away.
Quer na cidade, quer no espaço rural, Bragança apresenta uma oferta de restaurantes bastante variada, conseguindo, às vezes baralhar a escolha dos turistas. Depois de apresentar as sugestões dentro da cidade,
sugerimos, agora, outros locais para poder apreciar a nossa gastronomia, no intuito de fazer coincidir a escolha com a preferência, gosto ou apetite de cada um.
Venha conhecer restaurantes, adegas, casas rurais ou de campo onde poderá degustar menús da magnífica cozinha transmontana, cada qual com as suas especialidades…
A cidade de Bragança dispõe de interessantes unidades hoteleiras e de turismo rural.
Seja individualmente, em família ou em grupo, disfrute e partilhe do que de melhor temos nesta região.
Nos arredores da cidade existem também interessantes unidades hoteleiras e de turismo rural vocacionada para receber vocacionadas para receber turistas e viajantes.
Abaixo listam-se alguns contactos de instituições da cidade de Bragança.